sábado, 30 de junho de 2007

Dia 28 SBSR

Boas pessoal, não tenho tido mito tempo nem paciência para postar...mas espero que isso tenho mudado, pois no passado dia 28 estive no SBSR e foi um dia brutal, em todos os sentidos, e estou cheio de "pica" para voltar a falar de música...Mais que nunca.

A primeira banda a actuar foi Men-Eater, uma banda do underground português cujos membros pertecem também a outras bandas (Blacksunrise, For The Glory, Riding Panic e Mushin). Devo dizer que o inicio do show cativou-me, por um conjunto de riffs e voz muito bom, mas não tive atento ao resto.
A seguir foi a vez dos More than a thousand, mais uma banda portuguesa vinda da margem sul, mas também com uma grande base londrina. Apresentaram o seu último albúm "the hollow" num concerto muito bom. Com o vocalista Vasco Ramos sempre a puchar pelo público, e ainda tiveram tempo para mencionar os grandes nomes do rock que iriam actuar ao longo da noite. O único senão foi o som, em que o baixo e o bombo faziam-se sentir demasiado, uma falha para a equipa do música no coração.
Pouco tenho a dizer sobre Blood Brothers, são uma banda proveniente de Seattle, mas não são dotados do grunge caracteristico da maioria das bandas dessa cidade. No inicio fiquei interessado na banda, mas esse interesse passou rapidamente, não tocam o meu estilo de música assim como o estilo de música da maioria, senão totalidade, dos espectadores.
Estava num concurso da cp quando se começaram a ouvir os primeiros acordes de Mastodon. O som estava muito bom, tive pena de não ter visto o concerto de perto, pois de longe conseguia sentir o poder da banda norte-americana. Ainda me consegui cruzar duas vezes com um dos membros da banda, que andava pelo recinto e também assistiu ao concerto dos Metallica.
Stone sour entraram a seguir, Corey Taylor e Jim Root (também membros de slipknot) voltaram a portugal. Deram um bom concerto, sempre cheio de mochada. Conseguiram, transmitir a sua música de forma emotiva, cheia de raíva e intensidade, que os caracteriza. Apesar disso, não conseguiram agradar a maioria dos fãs de Metallica.
Enquanto se fazia noite, entrou em cena um dos 10 melhores guitarristas da actualidade, Joe Satriani. Contrariamente ao que esperava, foi um grande concerto. Habitualmente não consigo passar muito tempo a ouvi-lo, por achar que se torna um pouco cansativo. Felizmente ao vivo é totalmente diferente. Satch erradia boas vibrações, e transforma essas vibrações em boa música, que faz com que nos sintamos relaxados ao ouvi-lo. Tem um grande presença em palco, anda sempre de um lado para o outro a solar e também se faz acompanhar de bons músicos. O guitarrista norte americano ainda teve tempo de dedicar a "always with you, always with me" à filha recém-chegada de Kirk Hammett (guitarrista de Metallica), a quem deu aulas.
Depois de tanto tempo, chegou o momento pelo qual todos esperavam, o concerto dos Metallica. Começaram a sair as primeiras notas de "It's a long way to the top (if you wanna rock n roll) " de AC/DC, e dpois veio a " Extasy of gold" para confirmar as suspeitas, James Heatfield e companhia vinham aí. Começaram com "creeping death" e a partir daí foi sempre a abrir, até ao fim. Era perfeitamente notório as saudades que o público português sentia pela banda, e vive-versa. Ainda tenho na memória as palavras proferidas por James :"Lisbon...Metallica loves you" no inicio do espectáculo. E frases assim, absolutamente sinceras, que demostram o carinho que a banda tem pelo nosso país, iam melhorando o sentimento transmitido pelos acordes de guitarra, notas de baixo, e o ritmo contagiante da bateria.
Até ao fim do concerto, tocaram os hinos que todos os fãs, desde os fanaticos até aos menos conhecedores, sabem acompanhar como "Master of puppets", "Battery", "Nothing else matters", e foi na "one" que o publico ficou estupefacto com as explosões e com o fofgo de artificio.
Quando o concerto parecia estar acabado, os Reis voltaram e tocaram a "Am I evil?" (dos Diamond Head) e a "Seek and destroy".
E foram três de um concerto perfeito, o melhor da minha vida até agora, e muito dificil de superar.