Ontem ouvi Valter Hugo Mãe falar sobre islândia, de como grande parte dos islandeses acreditam na existência de pequenos homens que habitam as rochas, a quem fazem oferendas, de como aqueles que não acreditam não fazem juízos e de como existem estradas que se desviam propositadamente dessas rochas, que fazem parte da numeração das casas. Se depois da casa um estiver uma rocha, a próxima casa será a casa três. A rocha é a casa dois. Acho isto de uma beleza extrema, faz-me acreditar. Cá é exactamente o contrário. Nem nas pessoas há crença, nem na natureza há crença e nem património há crença. Não há qualquer problema em passar-lhes por cima. Que tristeza extrema.
Do que estás à espera, Putin?
Há 14 horas
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