Já disse que não sou do tipo religioso. A morte assusta-me. O óbvio seria acreditar numa certa transcendência que, religiões à parte, é capaz de devolver uma certa tranquilidade, como um seguro. Mas o que me assusta é sermos desligados num clique e ser como se nunca tivéssemos existido. Como se nada tivesse importado, reduzirmo-nos a simples matéria. Parece-me demasiado injusto. Ainda nem descortinei nada. Acabei de sair da faculdade, mal tive a oportunidade de falhar. Sempre tive aquela ideia romântica de falhar para depois renascer.
Do que estás à espera, Putin?
Há 13 horas
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