Até ontem, ainda não tinha chovido forte em mim. A chuva forte do novo outono ainda não me tinha encontrado na rua. Mal me tinha abrigado no chapéu de chuva que abre e fecha por si. Ontem à noite a chuva forte encontrou-me desprotegido. Em meros segundos o cabelo ensopado escorria pela barba. Corri, abrigando-me pelas pequenas ombreiras inúteis, faziam formar pingos ainda mais molhantes. A cerveja no estômago dançava. A madrugada, os prédios baixos de lisboa, a chuva forte de outono a cair, a sua melodia, a cerveja no estômago, todos os barulhos da cidade melodia com a chuva forte. Entendi. Apenas caminhei, senti a chuva em mim.
Do que estás à espera, Putin?
Há 16 horas
2 comentários:
Eu senti de dia... E fartei-me de sentir.
ahaha, de dia só a vi da janela, saí ao fim da tarde e tive a sorte de ter parado, até que à noite recomeçou
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