Se passarmos os olhos pelos sites dedicados à fotografia, é comum vermos aquelas em que se usam luzes para pintar algumas formas novas. O surpreendente é Picasso ter usado esta técnica, como se pode ver na imagem.
Tenho sido sempre sonhador irónico, infiel às promessas interiores. Gozei sempre, como outro e estrangeiro, as derrotas dos meus devaneios, assistente casual ao que pensei ser. Nunca dei crença àquilo em que acreditei. Enchi as mãos de areia, chamei-lhe ouro, e abri as mãos dela toda, escorrente. A frase fora a única verdade. Com a frase dita estava tudo feito; o mais era a areia que sempre fora.
Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo mais, que ser um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espectáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado em jogos de luzes brandas e músicas invisíveis.
Bernardo Soares @ Livro do Desassossego
Neste dia especial escolhi o desassossego para me acalmar.
A melhor surpresa do dia de hoje foi, sem duvida, o álbum de verão do B Fachada. Penso, que dado a letra, não foi coincidência ter saído hoje.
Portugal tá p'ra acabar, é deixar o cabrão morrer
domingo, 5 de junho de 2011
Estou bastante curioso com a percentagem de abstenção destas eleições. Está um dia óptimo de praia e a verdade é que também podia estar um dia chuvoso para ficar em casa. Qualquer dia o voto passa de um direito a um dever. O que é que isso faria de nós?