sábado, 31 de dezembro de 2011

indiferença

A indiferença é uma arma social, como um colete à prova de bala.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

carneirada

Nunca achei grande piada a rebanhos e desta forma sempre apreciei a ovelha que teimava a não ir para onde as outras iam. Sempre tive uma certa dificuldade em seguir a corrente só porque esta rumava para o mar, e no mato? desbravava novos trilhos.
Sempre detestei a máxima do faz porque os outros também o fazem ou fizeram, e assim vou-me sentindo incomodado quando há muita gente a seguir um só caminho. Não é pelo facto de 70 pessoas irem a uma manifestação que vou deixar de ir, porque o que conta é o motivo pelo qual vou. Mas se fosse o único, isso não me demoveria, não arredaria pé. 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sem Título #31

Lives don't change. We simply become more confortable with our core misery, which is a form of happiness.

da série Bored to Death

mexefest em cinco imagens e algumas palavras

You Can't Win, Charlie Brown

PAUS (por John Filipe)

Filho da Mãe

Dead Combo (por Rita Carmo)

Blood Red Shoes 


Não sendo eu o ouvinte pródigo desta vaga de electrónica que anda por aí, foram estes os concertos, daqueles que vi, que mais apreciei. No entanto e apesar desta ideia de festival ser bastante interessante - andar pela Avenida da Liberdade a ver concertos em salas importantes e pouco vulgares - não está muito bem conseguida. São locais em demasia e alguns mal preparados para o fim desejado. De qualquer maneira, vi tudo aquilo que estava na minha lista e desta destaquei cinco pontos.

imagens sem fonte: daqui

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ainda ao fado

















...e até onde vão as suas influencias e sonoridades.

imagem: daqui

domingo, 27 de novembro de 2011

ao fado

Cipriano Mesquita - Vertigem

...e à guitarra e à musica portuguesa a gostar dela própria

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Submarine de Richard Ayoade



Alex Turner - It's Hard To Get Around The Wind


Como já aqui referi várias vezes, adoro quando os filmes particularmente bons têm uma boa banda sonora.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sem Título #30

Uma das razões que me levou a ser vegetariano é o facto de a indústria da carne ser algo desmesurada. Os animais são criados e engordados em quantidades industriais com o único propósito de satisfazerem uma população que nem sequer tem a noção de que o consumo devia ser equilibrado. E com toda esta produção exagerada ainda há pessoas a morrer à fome!? É o nojo de mundo em que vivemos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sem Título #29

Só consigo ser a música que ouço, os acordes que toco, as letras que junto e o conjunto que leio. Nada mais.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

jardim da estrela



acontecem coisas bonitas no belo jardim da estrela

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

in the mountain, in the cloud



Tenho um amor incondicional por esta banda.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

o filho de mil homens


Por mais que tente, não consigo comprar um livro do Valter Hugo Mãe sem o começar instantaneamente a ler, mesmo estando a meio de outro. É algo que não me assiste.

domingo, 25 de setembro de 2011

YCWCB



Este disco quase me passou ao lado. Quase...e ainda bem que não passou.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Europeu sem carros

Num lugar de estacionamento de um carro cabem 42 bicicletas dobráveis

Por muito que apoie a utilização de transportes públicos/modos suaves, acho que o dia europeu sem carros em Lisboa é uma autêntica palhaçada. Claro que é óptimo em termos de sensibilização ter este dia europeu  e ter uma semana desenhada para esse mesmo fim didáctico. O que realmente me irrita é o facto de fazerem um grande festim e darem livros e no fundo não passa de um acto meramente publicitário para as operadoras, porque hoje os transportes não eram inteiramente gratuitos.
Uso transportes públicos diariamente e até estranhei ver pessoas a comprarem os seus títulos de transporte quando me aproximava da estação, isto porque assumi que os transportes das operadoras que vi nos anúncios iam ser gratuitos no dia de hoje. Ao que parece seriam apenas para os utilizadores que se fizessem transportar também por uma bicicleta. Em primeiro lugar não utilizar o automóvel não é sinónimo de usar o transporte de duas rodas. Em segundo, a maioria das pessoas que entra na cidade não leva a bicla. Quem o faz, já está, geralmente, dentro da cidade e por isso também não tenciona transportar-se de uma outra forma dentro da mesma. Por último, penso que não seria pelo dinheiro porque a esta altura do mês os passes mensais já estão comprados e o facto de não se pagar levaria pessoas a experimentar, o que possivelmente iria trazer mais clientes. Por tudo isto, a minha opinião é que hoje, dia Europeu Sem Carros, todos os transportes públicos aderentes a toda esta iniciativa deviam ser de graça!
A verdade é que todo este incentivo ao transporte colectivo/modo suave faz sentido, o tráfego rodoviário é uma das principais, quiçá a principal, fonte de poluição atmosférica. E infelizmente só as medidas que pesam no bolso do consumidor é que são minimamente eficazes (portagens, parquímetros, etc). Já repararam a quantidade de bicicletas que se podem estacionar no lugar de um carro? Isto já para não falar da mobilidade pedonal. 

imagem: daqui

domingo, 18 de setembro de 2011

The Rip Tide




Não sendo um disco estonteante nem o melhor destes senhores, veio como uma sucessão esperada. Como um seguimento a algo que já vinha a ser feito há largos anos e que foi a criação de um novo estilo carregado da doce melancolia interrompida por  explosões de instrumentos de sopro e percussão. Não há nada de novo mas também não há desilusões nem arrependimentos, há mais canções para ouvir das quais destaco Port of Call.

filled your glass with gin, filled your heart with pride



Garden State de Zach Braff



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

sobre fingir

É como te digo Helena, somos todos bons actores. Eu, tu e todos os outros. concordou a pobre amargurada.




domingo, 4 de setembro de 2011

a sombra dos camelos


Mais uma vez fico surpreendido com fotografias da National Geographic. Se repararem bem esta é uma fotografia aérea em que vemos as sombras dos camelos, estes são na realidade as linhas pequenas e brancas.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Tame Impala



A mais agradável descoberta deste verão.

sábado, 20 de agosto de 2011

escape

As ruínas estão criadas, os ventos sopram e espalham as cinzas. Gostaria que as visses, que as sentisses como gelo a arrepiar, em vez disso...fugiste.
Eu, eu também fugi há muito tempo, mas esta maratona trás-me sempre ao mesmo lugar, à mesma ruína. Mesmo assim fugi e mesmo assim continuarei nesta fuga de ti, para te encontrar melhor...para fugirmos os dois.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

aquilo que se perdeu

já diziam os antigos que há duas maneiras de procurar: uma é andar às voltas à procura daquilo que se perdeu, outra é ficar num sitio à espera que aquilo que se perdeu nos encontre

José Luís Peixoto @ À Manhã (Cal) 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

a arte

Eu não sei se a arte nos deve salvar, mas tenho a certeza que pode conduzir ao melhor que há em nós, para que não nos desperdicemos na vida.


valter hugo mãe

domingo, 3 de julho de 2011

caixa de segredos


Os segredos que te escondo são as palavras que mais te quero contar.
Guardo-os por não te querer estragar.




imagem: box of secrets de blood red shoes

sábado, 2 de julho de 2011

pele

Estou nu, completamente nu perante ti. Com tudo e sem nada, sem palavras meias, promessas meias, saudades meias, sem sons ou sinais.Nada. Estou nu e ainda assim me vais despir, tirar-me a pele, a sujidade, o mal-dizer, os gritos e a revolta. Vais deixar-me sem nada, vou ganhar uma nova pele, sem cordões, sem laços alguns. Vou vesti-la, vou renascer, vou ser de novo, como uma fénix, vou ser de novo. vou ser.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

a música portuguesa a gostar dela mesma



PAUS - deixa-me ser

Com tudo, mesmo sem nada, pelo teu sim não aceito um não. Só por estar deixas-me ser, no teu cais toda a gente se levanta. Tu levantas-me

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sem Título #28

Everybody is a genius. 
But if you judge a fish by its ability to climb a tree, it will live it's whole life believing that it is stupid...

A. Einstein

domingo, 19 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

pintura com luz


Se passarmos os olhos pelos sites dedicados à fotografia, é comum vermos aquelas em que se usam luzes para pintar algumas formas novas. O surpreendente é Picasso ter usado esta técnica, como se pode ver na imagem.

imagem: daqui

segunda-feira, 13 de junho de 2011

desassossego

Tenho sido sempre sonhador irónico, infiel às promessas interiores. Gozei sempre, como outro e estrangeiro, as derrotas dos meus devaneios, assistente casual ao que pensei ser. Nunca dei crença àquilo em que acreditei. Enchi as mãos de areia, chamei-lhe ouro, e abri as mãos dela toda, escorrente. A frase fora a única verdade. Com a frase dita estava tudo feito; o mais era a areia que sempre fora.


Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo mais, que ser um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espectáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado em jogos de luzes brandas e músicas invisíveis.


Bernardo Soares @ Livro do Desassossego


Neste dia especial escolhi o desassossego para me acalmar.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Palco do Tempo


é o palco do tempo sem tempo a mais 
são voltas às voltas por querer sempre mais
é um verso atrás, um degrau que não viu, 
são curvas as rectas num final não vazio
é o palco do tempo sem tempo a mais, 
são voltas à espera que não viva demais

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Deus, Pátria e Família


A melhor surpresa do dia de hoje foi, sem duvida, o álbum de verão do B Fachada. Penso, que dado a letra, não foi coincidência ter saído hoje. 

Portugal tá p'ra acabar, é deixar o cabrão morrer

domingo, 5 de junho de 2011


Estou bastante curioso com a percentagem de abstenção destas eleições. Está um dia óptimo de praia e a verdade é que também podia estar um dia chuvoso para ficar em casa. Qualquer dia o voto passa de um direito a um dever. O que é que isso faria de nós?

imagem: daqui

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Medicina Barata por Lord Byron

amigos mortais



Lembro-me de, há bem pouco tempo, perguntar a mim próprio como seria Linda Martini em versão acústica. Aqui está. Continua genial.

sábado, 21 de maio de 2011

Namíbia


Já tirei uma foto que me fez pensar: pronto, já posso começar outro hobbie. No entanto são fotos como esta que me dissuadem. Assim que olhei para ela pensei, é montagem...não é. Esta foto foi tirada na Namíbia, o que se vê no fundo é uma duna pintada de laranja pelo sol que estava a nascer. Melhor que ver agora a foto deve ter sido tirá-la e pensar, eu estive lá.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

The Invite

Sou um amante de boas ideias, deliro literalmente com elas. Também sou apaixonado por uma boa cerveja. Existem várias maneiras de cruzar estas duas paixões. Há quem reclame que é mais criativo quando bebe a dita jola. Não sei se o video que se segue foi o caso, mas a verdade é que resultou.


Não sei onde se consegue este fantástico abre garrafas, mas eu já me dava por contente por ter uma grade verdinha daquelas para enfeitar o meu quarto.

sábado, 14 de maio de 2011

a tua ficção


Tudo o que vemos é da nossa criação, da nossa cabeça. nada sabemos de verdade. nada conhecemos na realidade...tudo é ficção.

imagem: daqui

terça-feira, 10 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

a era da estupidez

Age of Stupid de Franny Armstrong

Para aqueles que ainda se questionam sobre o desequilíbrio ambiental do planeta ou sobre as alterações climáticas propriamente ditas, reflictam sobre a evolução meteorológica desde que se lembram. Está tudo igual? Se se lembrarem do Outono e da Primavera talvez seja mais fácil. Se ainda assim não chegarem lá, este documentário há de ajudar. Extremamente bem feito e original, com alguma ficção mas os factos são deveras reais. Tem o meu selo de qualidade.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

...

terça-feira, 26 de abril de 2011

ainda sobre a liberdade

Set it free de Jessica Doyle

As pessoas têm muita dificuldade em libertar, ou melhor, em deixar ir. Fazendo referência a um bom filme de animação, por vezes o melhor a fazer é deixar a casa cair pelas nuvens.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

comparar liberdades

Temos aqui alguns indicadores que nos mostram como evoluímos desde antes do 25 de Abril até agora. Claro que estas coisas são sempre um pouco relativas e possivelmente faltam aqui muitos outros e melhores indicadores (talvez relacionados com a economia) ou mesmo algum ano de referência intermédio. Tirem as vossas conclusões.


De qualquer das maneiras, o dia de hoje é talvez o mais importante da história Portuguesa...por isso...bom 25 de Abril.

fonte: RTP

sábado, 23 de abril de 2011

ainda sobre a geração à rasca

Desta vez concordo quase a 100% com o que Fernando Ribeiro disse numa entrevista para a Blitz. Devíamos ser a geração de ouro ou a geração que deixa logo de estar à rasca quando está à rasca. Foi exactamente por isto que deixei de querer ir à famosa manifestação. Por mais tempo que passe parece vamos ter sempre a mesma mentalidade, o mesmo medo de arriscar e vamos sempre ser aqueles que ficam à espera das oportunidades em vez de as criarmos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bon Iver, Bon Iver


Depois de um primeiro álbum genial, o segundo é esperado com algum entusiasmo. Com esta maneira original de mostrar a capa é impossível não desejar que o tempo passe mais rápido.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

PAUS



Os PAUS são uma super banda portuguesa, não só por serem constituídos por nomes já conhecidos de outros projectos nacionais mas também porque fazem um som único. São claramente uma banda diferente considerando que têm uma bateria siamesa e um estilo bastante alternativo associado às músicas, um som frenético...talvez seja este o adjectivo mais apropriado. Deposito uma grande confiança para o futuro desta banda e aguardo ansiosamente por mais.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

agora pára de fazer sentido


Deve existir alguém a dactilografar todos os acontecimentos relevantes de um país...algo do género de um livro de história da escola ou mesmos daqueles livros mais pesados de pormenores. Em qualquer um dos casos essa pessoa deve estar algo confusa com o estado de Portugal...é mudanças radicais de pensamentos nobres, guerras, tricas, ruínas, medo inconstante do corte e mais uma grande panóplia de coisas mais ou menos amarguradas. Essa informação deve ser doente bipolar, ora está freneticamente bem, ora mira directamente ao pé...Como quando nos sentimos com o mundo aos pés, que nada nos pode parar e que não nos vai parar e subitamente somos abalroados e caímos forte na dura realidade de que nada muda, tudo permanece o mesmo esterco de sempre. Ou quando estamos cientes do que temos e de repente não temos nada, não sentimos nada ou sentimos mal...ou quando sonhamos algo e esse algo já não faz qualquer sentido nesse sonho, talvez seja já outro sonho, mas é irrelevante porque nada parece verdadeiramente fazer sentido e é melhor assim, dar um pontapé às ciências sociais, dar um pontapé aos quadros bonitos e às músicas clichés. Brindar o Picasso e o seu cubismo abstracto, cantar o surrealismo e pintar a música experimental. Porquê fazer sentido quando ninguém o percebe devidamente? Talvez se não o fizer já o consigam perceber.

imagem: daqui

terça-feira, 12 de abril de 2011

you let the day drift away


when the time comes, you're no longer there
fall down to my knees, begin my nightmare
words spill from my drunken mouth, i just can't keep them all in
i keep up with racing rats and do my best to win
Editors @ racing rats

Aladino do Chiado

O que é ternura? Ternura foi um rapaz hoje na Rua Augusta, tocava um instrumento que tinha a forma de uma carapaça de tartaruga e parecia o aladino. Não sei se era um instrumento de percussão, o rapaz manejava-o como se fosse um batuque mas de forma terna, e era assim que as pequenas notas saiam. Tons ternos que iluminavam quem tivesse de olhos fechados e que atraíam o olhar daqueles que preferem a realidade. O rapaz fazia lembrar o aladino, estava sentado no chão onde um raio de sol se esgueirava por entre os prédios e lhe servia de foco. Tinha médias madeixas lisas e alouradas e um ar nostálgico, acenava com a cabeça quando alguém lhe pagava a musica, no meio da actuação veio um seu amigo que lhe colocou uma coroa de flores na cabeça, coroa essa que poderia ter estado sempre lá, coroa essa que o enternecia ainda mais e que condizia com a musica que tocava. Era uma musica simples, quase como pingas de água a cair num lago de forma ritmada e subitamente mais acelerada. Era simples mas profunda, era uma brisa e uma tempestade e a verdade é que não consegui arredar pé, era algo que lhe era natural e era natural também para os meus ouvidos, dava-me paz e fazia-me reflectir sobre tudo com nada...isso sim, é ternura.



domingo, 10 de abril de 2011

Alebrijes


Estes tradicionais bonecos mexicanos nasceram com um artista chamado Pedro Linares. Diz-se que era esquizofrénico e que bebia demasiado. Durante uma das suas crises alucinava estes pequenos monstrinhos que posteriormente esculpia para que fossem os seus amigos.




imagens: daqui e daqui

quinta-feira, 7 de abril de 2011

árvores e aranhas


Como consequência de uma cheia, as árvores de Sith, província do Paquistão, foram envoltas em longas teias feitas por aranhas que tentaram escapar à água. Nunca se tinha visto algo assim naquela zona pelo que o resultado foi, não só a sobrevivência dos milhares de aracnídeos, também o desaparecimento dos mosquitos da malária. Para nós, uma foto óptima com um aspecto pouco real e que não foi fruto dos efeitos da ficção científica.

fonte: Publico  

segunda-feira, 4 de abril de 2011

partir para ficar



E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar? Partir e aí nessa viagem, ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partir para ganhar, partir de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe...Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias...Lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar...

Linda Martini @ Partir para Ficar

imagem: daqui

A beleza do erro


Sempre gostei de ouvir pessoas a falar das suas interessantes experiências de vida. 
Em seio formal mas como uma conversa de amigos se passou a conferência A beleza do erro, na qual os convidados eram convidados a falar da importância do erro nas suas profissões ou ocupações. E assim foi, uma troca de experiências extraordinária, viagens, actuações, culinária, design e arquitectura. Todos com uma ou várias boas histórias, de uma maneira mais cómica, séria ou artistica...A que mais me impressionou foi, no entanto, a de um artista plástico que enviou as suas fotos sobre o tema e não apareceu para as apresentar.
Tudo parecia estar erradamente ao pormenor: o interessante pormenor de a folha de apresentação estar acompanhada de uma lupa por ter sido impressa com letras demasiado pequenas. Esta foi ainda primeira conferência em que os atrasos eram vistos de uma forma natural e com algum agrado. Existe um ponto forte com o erro que é o facto de aprendermos com ele. Mas para além disso, por vezes, acontecem coisas que nunca poderiam ser vistas se certos acasos não sucedessem ou se herrar não fosse umano.

sábado, 26 de março de 2011

mysteries of number pi

penso mas não existo

penso mas não existo

Há algum tempo que ando a reunir umas fotos que tenho andado a tirar. Agora que tenho uma máquina analógica e antiga, este monstrinho ganhou outra dimensão ou sentimento e decidi criar um flickr. Estas fotografias reúnem vários temas, sentimentos, fantasmas e erros e foi por isso que as seleccionei da quantidade industrial de visões que tinha.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Effigy



Fake conversations on a nonexisting telephone, like the words of a man who's spend a little too much time alone...

imagem: daqui

quinta-feira, 17 de março de 2011

uma casa


I've been cheating gravity and waiting on the falls

Existem várias alturas em que tudo o que é necessário é uma "casa". Sem qualquer dúvida que esta banda tem esse simbolismo para mim. Ainda não tinha tido grande paciência para ouvir as músicas novas e há bastante que não ouço as antigas. Do nada aparece-me esta no facebook no momento indicado, soube-me exactamente como dantes e ainda bem. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ideas are bulletproof


do filme V for Vendetta