Always was a lucky one

É incrível como há pessoas com sorte. Eu e a Joana fazemos parte desse leque de pessoas, mais ela que eu. Para além de nos termos um ao outro acontecem-nos coisas que revelam termos nascido com o cu virada para a lua.
Sempre tive alguma sorte , nunca fui uma pessoa azarada, ganhei uma guitarra no programa televisivo Curto-circuito, fui assaltado e roubaram-me o telemóvel, apresentei queixa e uma semana depois encontraram-no, e mais recentemente houve uma dia em que encontrei uma nota de cinco euros e a Joana encontrou uma moeda de dois esquecida no meio das facturas deixadas maquinas de bilhetes do metropolitano de Lisboa.
Há algumas semanas eu e ela comemos um cornetto cada, estava na altura dos prémio para concertos, e a minha tampa não tinha prémio. Hoje de manhã, a pedido dela, fui ver se a outra tampa tinha prémio, e tinha mesmo. Ganhamos um bilhete duplo para o Optimus Alive!. O melhor é que já não haviam bilhetes para o dia em que era obrigatório ir, e assim vamos ver o outro que gostava de ir, mas que se calhar não comprava bilhete por só haver um músico que aprecio, o Grande Bob Dylan.
Sentia-me triste por não ir vê-lo, quando soube da sua vinda fiquei num estado frenético, até postei aqui no blog. Depois com a elevada quantidade e qualidade de músicos que iriam actuar em terras lusas este ano, optei por não ir ao segundo dia do festival do passeio marítimo de Algés por apenas um grande nome me dizer algo. E agora é como se tivesse encontrado um trevo de quatro ou mais folhas.

KM