Franz lembrava-se bem das lições que aprendera dos documentários sobre o mundo animal, no qual afinal pertencia. Haviam animais que migravam. a determinada altura do ano, sempre a mesma, seguiam até um mesmo sítio e também pela mesma rota. passado algum tempo regressavam. E haviam animais que seguiam juntos, não paravam, apenas seguiam. aquele a ficar para trás era um animal perdido. estar perdido, para cada um daqueles animais que seguiam, era estar morto, não existir mais. um animal perdido era, portanto, um animal não existente. Franz via que também o mundo racional era assim, ainda que racional devesse remeter para um pensamento próprio.
O António José Seguro, ó Pedro Nuno?
Há 3 horas
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