terça-feira, 7 de janeiro de 2014

dois mil e treze em discos

Sem uma ordem especifica, aqui estão os discos de dois mil e treze que mais me agradaram, mesmo tendo ainda de ouvir outros melhor.

Cabeça, Filho da Mãe
Mala, Devendra Banhart
Cavalo, Rodrigo Amarante
Gisela João, Gisela João
Grande Medo do Pequeno Mundo, Samuel Úria
Evil Friends, Portugal. The Man
Manuel Fúria Contempla os Lírios do Campo, Manuel Fúria
Quelle Dead Gazelle [EP], Quelle Dead Gazelle

8 comentários:

Anónimo disse...

Estou contigo no Mala!

(Conheces o cronometer.com ? Tem-me dado tanto jeito. Depois de criares o teu perfil, o site calcula quais os objectivos nutricionais diários para o teu tipo de alimentação; depois é ires inserindo o que comeste e ficas com as percentagens à vista, da quantidade de nutrientes que já ingeriste, e minerais também. Tens uma lista discriminada de tudo o que é suposto estares a ingerir, quanto é que já tens e quanto te falta - aminoácidos, vitamina B12, ferro, omega-3 e 6, dezenas de dados. Dá jeito para sabermos a quantas andamos. Não só os vegetarianos! Os omnívoros deviam ver quanto de proteínas a mais andam a comer... Pronto. Andava há semanas a pensar se era bonito ou não deixar-te este comentário, agora já me posso calar.)

efemota disse...

Já ouviste o do Rodrigo Amarante? uma delícia!

Não conhecia esse site não! Por acaso isso é bem útil é, obrigado por partilhares :) eu dou por mim a pesquisar cenas na net e assim realmente sei algo mais concreto. Por acaso eu acho que me alimento muito melhor desde que sou vegetariano, tenho muito mais atenção ao que como e também em variedade. Não notaste isso?

Anónimo disse...

Faz todo o sentido que estejas a ter mais cuidado com o que comes e sei que não estás sozinho com essa experiência. Eu, infelizmente, não posso dizer que o vegetarianismo tenha tido logo esse efeito. Deixei de comer carne e peixe por estar convicta de que não precisava desses alimentos. Comecei a ser vegetariana aos 15 anos. Como era eu que tratava de mim, sozinha, vivi por uns três meses o sonho de infância: comia cereais quase a todas as refeições (daquelas almofadas com chocolate de avelã por dentro, que em leite quente derrete, oh, grande primeiro período do 10º ano!). Depois, no segundo período, fui morar com o meu Pai e, como também cuidava das refeições dele e das visitas que íamos tendo, comecei a ter mais cuidado. Como não era fã de comida, repetia imenso as mesmas coisas que tinha aprendido a fazer sozinha e que gostava (arroz com feijão preto; arroz de feijão branco e tomate; arroz de cogumelos; bolonhesa de soja; esparguete com molho de natas e cogumelos; peixinhos da horta com arroz de tomate a fugir no prato e muitas sopas, não fazia mais nada). Acreditava que devia comer três vezes ao dia, apenas: começava o dia com um muesli que eu própria fazia em casa, pão integral e de sementes, feito por mim; fruta; almoçava uma daquelas coisas que referi e, ao jantar, que era às seis e meia, comia torradas do meu pão com manteiga de amendoim (100%) e um chá. Não gostava nada de legumes. Deitava-me às 22:00, acordava às 5:00. Nessa fase, até aos 18, era muito rigorosa, consegui ser vegan e tudo, mas nunca me preocupei se comia de tudo, talvez porque quando se tem aquela idade não se pense muito nisso. Eu lia sobre o assunto, mas na altura não concordava com as informações que me paravam nas mãos, então fazia o que eu achava melhor. Às vezes tomava spirulina e lecitina de soja, por precaução. Depois, quando vim para Lisboa, alimentei-me por anos das máquinas de chocolates no metro e de bolachas. Vivi em casas onde não podia cozinhar, não tinha dinheiro para restaurantes, então a principal fonte de alimento eram os práticos e baratos chocolates e bolachas. Nesta fase, vivia uma coisa e acreditava noutra. Aos 24 achei que devia ganhar juízo, mas foi difícil, porque não queria virar-me para os ovos, nem para os queijos, mas não queria render-me à soja nem a produtos processados, que é o que te aconselham a comer quando falam numa dieta equilibrada, por causa das proteínas. Tive um momento em que pensei: ou sigo o que os nutricionistas dizem, ou sigo a minha intuição mas de forma coerente e equilibrada. Decidi ir pela minha intuição, mas procurar fundamentar, ou refutar, o que eu achava bem. Comecei a estudar e tenho crescido. Ou seja,
só há uns quatro anos é que levo a sério a parte nutricional.
Mas dantes ia fazendo análises para ver se estava tudo bem. Nunca tive problemas.
Desde que decidi ir pela intuição e estudo, nunca mais me constipei. Dantes estava constipada umas seis vezes ao ano. São estes pequenos pormenores que me vão deixando descansada.
Se algum dia quiseres partilhar dúvidas ou conhecimentos, se precisares de alguma coisa, dispõem!

Não ouvi Rodrigo Amarante, mas vou tratar disso.

E que espectáculo já teres começado a bicicletar por Lisboa! Contente que estou por poder esperar posts sobre a tua evolução. Hás-de inspirar-me.

Diogo Martins disse...

Não ouviste o dos JUBA?

efemota disse...

Desde o 15 deve ser algum record! eu sou há quatro anos e realmente também noto isso das doenças, antes também ficava mais vezes constipado, agora fico poucas e passa rápido. E dantes, volta e meia, andava mal do estômago. Mas sou mais por razões éticas, mas ainda não sou vegan, embora beba pouco leite e coma poucas vezes ovos, o leite podia ir para o de soja facilmente, até porque sou intolerante à lactose. Aquilo que mais como de origem animal é queijo.

Por acaso foi muito fácil para mim deixar a carne, gosto imenso de legumes e já comia comida vegetariana na cantina da minha faculdade, que nem é nada de especial, por isso já estava habituado à soja, ao tofu e ao seitã. Só não era vegetariano na boca, mentalmente já era. Mas de facto comecei a comer mais variedade e depois comecei a alimentar-me de forma mais equilibrada, mais refeições, mais fruta e por aí, e faz logo diferença, emagreci bastante e tudo, a minha família até ficou alarmada, mas fui fazendo análises e até tive de fazer umas há pouco tempo e tudo melhor que na altura que comia carne.

Agora começaram a haver mais coisas nos supermercados, já não é só no celeiro, há hambúrgueres e coisas desse género que são boas, a esse nível facilita.

Por acaso já ouvi falar que a soja processada não é lá muito saudável, que me tens a dizer sobre isso?


Quanto à bicicleta, espero que a evolução seja boa ahaha é que sentir os carros ao lado não é leve e eu até sou daqueles peões descuidados! :p

efemota disse...

Diogo, ouvi +-, eu curto da onda deles, já os apanhei uma vez ao vivo com os quelle dead gazelle, e acho a blood vessels muito boa, mas achei as outras não tão boas e um pouco semelhantes entre elas. Mas esse é um dos discos que vou voltar a ouvir e pode ser que mude de opinião.

Diogo Martins disse...

Pois, eu vi-os ao vivo com Black Bombaim e houve musicas que me pareciam muito cópias de músicas de Tame Impala, mas depois ouvi o disco e curti mesmo muito :)

efemota disse...

Então vou ouvir com mais atenção e depois digo alguma coisa ;)