sexta-feira, 20 de junho de 2014

a pausa

Este espaço, que tem estado numa pausa disfarçada, vai entrar em pausa indefinida. Se quiserem podem encontrar-me também aqui, numa temática diferente, é ainda um lugar em construção.

Se a vontade quiser, cá voltarei.

domingo, 15 de junho de 2014

Memória eidética, número cem


António Variações e Lena d'Água, algures nos anos 80

domingo, 8 de junho de 2014

Memória eidética, número noventa e nove


Uma pequena parte da Torre Eiffel, Paris, 1980

segunda-feira, 2 de junho de 2014

sem título #41


para fazer de conta que cá estou mais tempo do que aos domingos e em jeito de recordar a melhor série.

domingo, 1 de junho de 2014

Memória eidética, número noventa e oito


Ponte 25 de abril a ser construída, Lisboa, 1964

domingo, 25 de maio de 2014

Memória eidética, número noventa e sete


Primeiras eleições livres em Portugal, Lisboa, 25 de Abril de 1975

domingo, 18 de maio de 2014

Memória eidética, número noventa e sete


Henry Miller, na sua casa em Big Sur, algures década de 50

domingo, 11 de maio de 2014

Memórie eidética, número noventa e seis

Manifestação pro-vietnam, Nova York, 1968, por Mary Ellen Mark

domingo, 4 de maio de 2014

Memória eidética, número noventa e cinco


Audrey Hepburn com o seu cão e a sua bina, Paramount Studios, Los Angeles, 1957, por Sid Avery

domingo, 27 de abril de 2014

Memória eidética, número noventa e quatro


O 25 de abril do cais das colunas, Lisboa, 1974, por Alfredo Cunha

domingo, 20 de abril de 2014

Memória eidética, número noventa e três


Gabriel García Márquez com cem anos de solidão na cabeça, 1969, por Colita

domingo, 13 de abril de 2014

Memória eidética, número noventa e dois


Kim Gordon, no metro de Nova York, 1976

sábado, 12 de abril de 2014

para os malandros que nos governam

Eu gostava de dizer ao actual Presidente da República, aqui representado hoje, que este país não é seu, nem do Governo do seu partido. É do arquitecto Álvaro Siza, do cientista Sobrinho Simões, do ensaísta Eugénio Lisboa, de todas as vozes que me foram chegando, ao longo destes anos no Brasil, dando conta do pesadelo que o Governo de Portugal se tornou: Siza dizendo que há a sensação de viver de novo em ditadura, Sobrinho Simões dizendo que este Governo rebentou com tudo o que fora construído na investigação, Eugénio Lisboa, aos 82 anos, falando da “total anestesia das antenas sociais ou simplesmente humanas, que caracterizam aqueles grandes políticos e estadistas que a História não confina a míseras notas de pé de página”.
(...)
Este país é de todos esses, os que partem porque querem, os que partem porque aqui se sentem a morrer, e levam um país melhor com eles, forte, bonito, inventivo. Conheci-os, estão lá no Rio de Janeiro, a fazerem mais pela imagem de Portugal, mais pela relação Portugal-Brasil do que qualquer discurso oco dos políticos que neste momento nos governam. Contra o cliché do português, o português do inho e do ito, o Portugal do apoucamento. Estão lá, revirando a história do avesso, contra todo o mal que ela deixou, desde a colonização, da escravatura.

Alexandra Lucas Coelho, no seu discurso de recepção do prémio APE

O discurso integral pode ser lido aqui.

o estado da arte

Além dos restantes problemas com os quais têm de lidar, o artista tem de travar uma batalha perpétua para se libertar. Quero dizer, escapar à opressão contínua e sem sentido que diariamente ameaça aniquilar todos os incentivos. Mais do que os restantes mortais, o artista precisa de um ambiente harmonioso. Sendo escritor ou pintor, pode trabalhar onde quer que seja. O problema é o seguinte: onde é barato viver, onde a natureza é convidativa, é quase impossível arranjar os tostões necessários para não bater a bota. Um homem talentoso tem de pôr a subsistência ou a arte em segundo lugar. Escolha difícil.

Henry Miller, em O Big Sur e as laranjas de Jerónimo Bosh

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Eça, sobre o orgulho português

(...) Mas meu caro André, com que autoridade me faz El-Rei marquês de Treixedo?
O Cavaleiro levantou vivamente a cabeça numa ofendida surpresa.
- Com que autoridade? Simplesmente com a autoridade que tem sobre nós todos, como Rei de Portugal que ainda é, Deus louvado!
E Gonçalo, muito simplesmente, sem fumaça nem pompa, com o mesmo sorriso de suave gracejo:
- Perdão, Andrezinho. Ainda não havia reis de Portugal, nem sequer Portugal, e já meus avós Ramires tinham solar em Treixedo! Eu aprovo os grandes dons entre os grandes Fidalgos; mas cumpre aos mais antigos começarem. El-Rei tem uma quinta ao pé de Beja; creio eu, o Roncão. Pois, dize tu a El-Rei, que eu tenho imenso gosto em o fazer, a ele, marquês do Roncão.
O Barrolo embasbacado, sem compreender, com as bochechas descaídas e murchas. Da beira do canapé, Gracinha, toda corada, faiscava de gosto, por aquele lindo orgulho que tão bem condizia com o seu, mais lhe fundia a alma com a alma do irmão amado.

Eça de Queirós, em A Ilustre Casa de Ramires

domingo, 6 de abril de 2014

Memória eidética, número noventa e um


Nirvana, Estocolmo, 19 de junho de 1992, por Steve Gullick

sábado, 5 de abril de 2014

conversa de fim de tarde depois de três anos no exílio



Matilde Campilho é o nome. Leiam-na, ouçam-na, sei lá, não estou habituado à poesia de palavras lidas.

os vulfpeck, como financiar uma tour através do silêncio e afirmando-se contra a indústria

Todos sabemos que o spotify é o negócio perfeito para os músicos, que recebem a quantia astronómica de $0,007 por cada audição. Alguns, como Thom Yorke, inclusive retiraram as suas músicas deste software de audição por não concordarem com o modelo, onde bandas novas e pequenas estão claramente em desvantagem. Outros optam por usar o sistema. Uma banda de Ann Harbor, os Vulfpeck, fez o upload de um disco com o nome de Sleepify, onde cada canção é composta por nada mais que o silêncio. Fizeram um apelo aos seus fãs e seguidores utilizadores do spotify para colocarem o seu novo disco em repeat non-stop, para obterem um maior número de streams. O dinheiro obtido será usado para suportar uma tour gratuita. Patrões.




domingo, 30 de março de 2014

Memória eidética, número noventa


Frank Zappa, 1976, por Norman Seef

sábado, 29 de março de 2014

Uroens Bokhandel

A Livraria do Desassossego. Que cenário mais romântico, o de uma livraria com este nome, ou melhor, onde apenas exista um livro à venda. Foi ideia do escritor norueguês Christian Kjelstrup, que considera o livro do heterónimo pessoano Bernardo Soares, a melhor obra literária de sempre. Mais uma boa razão para visitar a noruega.


agora és


Agora pareces-me mais natural, disse ela pendurando-lhe folhas pelo cabelo desajeitado e afagando-lhe a espessa barba.

Imagem: You are now, de moonassi

quinta-feira, 27 de março de 2014

a canção perdida dos vicious five

Os vicious five foram, sem dúvida, das bandas portuguesas que mais ouvi. Ainda tenho, inclusivé, o primeiro disco, up on the walls, meu preferido, no  ipod sem o nunca ter tirado. Foi até com alguma pena que os vi findar actividades há uns anos atrás, embora isso tenho dado vida a outras bandas que também gosto. Da mesma forma que eles não chegaram a despedir-se como devem ser as despedidas, também não tive oportunidade de dançar em muitos dos seus concertos. Bem haja a confirmação no alive e a nova canção antiga.



domingo, 23 de março de 2014

Memória eidética, número oitenta e nove


Um rapaz mensageiro com a sua bicicleta, Texas, 1908, por Lewis Hine

segunda-feira, 17 de março de 2014

do eça, com amor

Acendeu um charuto, voltou à livraria. E, imediatamente, releu o final magnífico: «De mal com o Reino e com o Rei, mas de bem com a honra e comigo!» - Ah! Como ali gritava a alma inteira do velho português, no seu amor religioso da palavra e da honra!

Eça de Queirós, em A Ilustre Casa de Ramires

domingo, 16 de março de 2014

Memória eidética, número oitenta e oito


Cabelo decorado com pássaros, 1943, por Nina Leen para a revista LIFE

sábado, 15 de março de 2014

vergonha

Ao lado de portugal, os únicos países europeus que não permitem a co-adopção são a rússia, a ucrânia e a roménia. Sinto-me envergonhado.

segunda-feira, 10 de março de 2014

uma vitória no marketing

Não sou grande adepto do futebol, e já fui mais fervorosamente benfiquista do que sou hoje, mas haver um isqueiro oficial que diz a chama imensa, referência ao hino, é claramente uma vitória no campo do marketing. Nem compreendo como é que nunca se tinham lembrado disto mais cedo. Melhor só se viesse acompanhado de um aviso alertando para o perigo de queimar as sobrancelhas.

domingo, 9 de março de 2014

Memória eidética, número oitenta e sete


Jimi Hendrix, 1967, por Harry Goodwin

quarta-feira, 5 de março de 2014

a receita

Deixar de ver as notícias e meditação.

domingo, 2 de março de 2014

Memória eidética, número oitenta e seis


Chico Buarque e Tom Jobim, 1970, algures no Brasil, por Rubens Seixas

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

tudo se transforma

Antoine pensava nas leis da termodinâmica e na célebre frase de Lavoisier. Talvez venha a conseguir atingir a imortalidade, acrescentou em voz alta, rabiscando qualquer coisa na folha manchada de café que deixara de ser branca.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Memória eidética, número oitenta e cinco


Pablo Picasso aos 27 anos, 1908, Paris

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

com a ucrânia


"Somos um povo civilizado mas os nossos governantes são bárbaros"

Não sei se será pela cara bonita, pela procura de símbolos nos recentes actos pela liberdade, ou principalmente porque toda esta luta na ucrânia já teve dias bem mais bonitos, mas desta vez vi aquele que deve ter sido o vídeo mais partilhado e visto desta semana. Lembrar que isto se passa em plena europa e no século vinte e um, e que tudo começou por uma maior integração da ucrânia na europa.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

sou paranóide mas não sou um andróide

E se, hipoteticamente, no mundo toda a população sofresse de um certo distúrbio, uma pequena paranóia, ou mesmo uma das grandes, não interessa para a questão. Se toda a gente padecesse da mesma paranóia, seriamos todos paranóicos ou todos normais? E se apenas uma pessoa no mundo não sofresse dessa condição mental? Seria essa pessoa considerada doente?

do Livro das Perspectivas

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Memória eidética, número oitenta e quatro

O último trolley eléctrico a ser queimado pela conspiração, Junho de 1954, Minneapolis

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

um pouco da história da mobilidade, parte dois

Devido a problemas de saúde, John Hertz, um austríaco em chicago, era aconselhado pelo próprio médico a trocar regularmente de emprego. Sendo um ávido leitor, John Hertz lera, num estudo da Universidade de Chicago, que a cor amarela era a cor que mais sobressaía ao olhar do homem: qualquer pessoa repararia em algo amarelo. Mais tarde, em 1907, Hertz fundou a Chicago's Yellow Cab Company, uma companhia de táxis onde todos os veículos eram daquela cor conspícua. Pelos vistos, John Hertz, um homem austríaco em chicago, tinha também uma aptidão para o marketing, talvez adquirida num dos seus vários empregos. É esta a história do famoso táxi amarelo americano.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Memória eidética, número oitenta e três


Henry Ford, Thomas Edison e Harvey Firestone, 1929, Florida

sábado, 8 de fevereiro de 2014

um pouco da história da mobilidade

Aquele momento em que ficas a saber que o carro eléctrico chegou primeiro que o carro a combustão interna, sendo a desvantagem do primeiro a bateria pouco duradoura e velocidades consequentemente mais baixas; que Henry Ford e Thomas Edison tinham planos para fabricar um carro eléctrico para as massas, por ser uma alternativa limpa, para o qual Edison desenvolveu baterias mais capazes, mas estes planos foram sabotados por patifes com outros interesses, patifes esses que provavelmente estiveram por trás do incêndio na casa do inventor da lâmpada e que destruiu grande parte do trabalho que desenvolveu ao longo da sua vida; o mesmo incêndio destruiu documentos do Twentieth Century Suburban Residence, o seu projecto de casas energeticamente auto-suficientes, tendo a primeira sido a sua mansão em New Jersey. 
A primeira ferrovia electrificada e a primeira automotora eléctrica foram também invenções de Edison.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

difracção, refracção


Está aqui um bonito disco, está.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Memória eidética, número oitenta e dois


Einstein com uma marioneta sua, Pasadena, 1931, por Harry Burnett

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

a islândia e o património imaterial(?)

Se voltasse a nascer e me fosse dada a possibilidade de escolher o sítio, escolhia a islândia. Na islândia não se acaba uma estrada porque esta iria passar pelo habitat de elfos. Sendo islandês, suponho que a última das minha preocupações seria a destruição de património histórico e ecológico.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

a st. vincent ensina o arco-íris

Depois das técnicas do Devendra no skate, a Annie Clark no futebol.



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

um bife no chiado

Não como carne, mas gosto desta canção e do chiado, e por vezes bem que gostava de pôr fogo a tudo, será pecado?

Os Quais - Um Bife no Chiado

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

domingo, 26 de janeiro de 2014

Memória eidética, número oitenta e dois


Espião soviético a rir-se para o seu executante, Finlândia, 1942 

sábado, 25 de janeiro de 2014

o álcool como inspiração

O senhor Henri estava no jardim em frente ao seu banco preferido, onde sentada uma mulher tocava violino.
O senhor Henri interrompeu a violinista e disse: António Stradivarius foi o famoso construtor de violinos.
... era o arquitecto dos violinos, bem se pode dizer.
(...)
... porém, o álcool apareceu muito antes do violino.
... muito antes de existirem violinistas já existiam pessoas inspiradas artisticamente pelo álcool.

Gonçalo M. Tavares, em O Senhor Henri

o pensamento e o absinto

O senhor Henri pensou mais um pouco e depois disse: já percebo por que razão se começa a pensar.
... é por causa do cansaço.
... se todos os homens tivessem uma boa condição física não haveria um único filósofo.
O senhor Henri, antes de recomeçar a andar, disse ainda: felizmente no mundo, existe o absinto.
... o absinto é o melhor estímulo para a cabeça que existe. Por vezes não sei mesmo o que pensa melhor na minha cabeça: se a minha própria cabeça se o absinto.
... mas provavelmente é o absinto - disse o senhor Henri

Gonçalo M. Tavares, em O Senhor Henri

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

o truque do senhor valéry

O senhor Valéry vestia sempre de negro. Ele explicava:
- Ao verem-me de preto julgam-me de luto e, por compaixão, não me enviam mais sofrimento. (...) É como uma reacção química. (...)
- Se de um lado se encontra tudo escuro e do outro tudo claro, a tendência é para o lado escuro oferecer escuro ao lado claro, e o lado claro oferecer claridade ao lado escuro. Passado algum tempo encontra-se em equilíbrio.
- O meu truque - dizia o senhor Valéry, enquanto distraído pelos raciocínios vestia um fato branco - o meu truque - dizia ele - é andar sempre vestido de luto. Para atrair a alegria.

Gonçalo M. Tavares, em O Senhor Valéry e a lógica

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

mais do quotidiano dinamarquês de bicicleta

É assim que a embaixadora da Dinamarca na Áustria , Liselotte Plesner, chega às reuniões.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

o senhor kraus e o ensaio sobre a lucidez

«Um dia destes você vai ser chamado a votar, antes de o fazer leia este livro» diz um invólucro da capa do ensaio sobre a lucidez, de Saramago, na mais recente edição. Acabei de ler outro livro que se pode por nesta categoria. Complementam-se. O Senhor Kraus e a política, de Gonçalo M. Tavares. O primeiro é um ensaio sobre o lado mais perverso do cérebro dos políticos, o segundo uma sátira à completa falta de inteligência de outros.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Memória eidética, número oitenta e um


Guerra Junqueiro, algures no inicio do século vinte

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

acabando a semana com uma canção fatalista

Para uma canção que canta as hipóteses de morrer num choque frontal com um autocarro londrino ou com camião de dez toneladas, é bem boa.


The Smiths - There is a light that never goes out

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

o trabalho da morte

A dentadura dentro do copo de água mostra o trabalho da morte, como ele é contínuo e não algo que acontece de repente. Os dentes já morreram todos, diz o copo de água com um sorriso lá dentro.

Afonso Cruz, em Jesus Cristo bebia cerveja

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

os vários momentos em que morremos

Só se levanta depois de Matilde percorrer o corredor e de deixar de a ver. Não a quer ver mais. A vida das pessoas acaba assim e Matilde nem sequer tem consciência de que morreu uma das suas mortes. De cada vez que deixamos de ser percebidos, morremos. Quando somos enterrados deixamos de ser percebidos por toda a gente, mas quando os outros já não olham para nós, ficaram condenados para um número limitado de pessoas, a uma morte em tudo idêntica à outra. A nossa morte não acontece quando somos enterrados, acontece continuamente: os dentes caem, os joelhos solidificam, a pele engelha-se, os amigos partem. Tudo isso é a morte. O momento final é apenas isso, um momento.

Afonso Cruz, em Jesus Cristo bebia cerveja

domingo, 12 de janeiro de 2014

Memória eidética, número oitenta


Marina Ginestà no topo do Hotel Colón, Barcelona, Julho de 1936, por Juan Guzmán

sábado, 11 de janeiro de 2014

Cadernos da Bina: andar a primeira vez em Lisboa

Não sei se foi por estar muito pouco habituado a andar numa bicicleta de estrada, do facto de estar gente em todo o lado ou de ser na cidade. Não é nada fácil começar a andar na estrada, ou ganhar coragem para o fazer. Começar numa bicicleta completamente nova também não facilita, digo eu, todo ali esticado para a frente, para chegar aos travões, mas muito pouco ciclista. Há também que ter a sorte de ter amigos entendidos na matéria. Encontrei-me com um que me disse logo que a bina estava a carecer de umas afinações. Fomos até à veloculture e ela lá ficou a ser afinada. Melhores capítulos rolarão.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

a história mais triste que já ouvi

A de uma menina afegã, de apenas dez anos, obrigada pelo próprio irmão a fazer um atentado suicida. Recusou. Por esse motivo, já em casa, foi agredida pelo pai, tendo assim fugido de noite.

dois mil e treze em discos

Sem uma ordem especifica, aqui estão os discos de dois mil e treze que mais me agradaram, mesmo tendo ainda de ouvir outros melhor.

Cabeça, Filho da Mãe
Mala, Devendra Banhart
Cavalo, Rodrigo Amarante
Gisela João, Gisela João
Grande Medo do Pequeno Mundo, Samuel Úria
Evil Friends, Portugal. The Man
Manuel Fúria Contempla os Lírios do Campo, Manuel Fúria
Quelle Dead Gazelle [EP], Quelle Dead Gazelle

domingo, 5 de janeiro de 2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

miniatura normativa, parte oito

Um hipnotizado que tenta hipnotizar, pensou Lenz com clareza sobre o Sacerdote.

Gonçalo M. Tavares, em Aprender a rezar na Era da Técnica

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2013 em livros

Por ordem de leitura. O autor mais lido foi Saramago, quatro, depois três do Valter Hugo Mãe.