quinta-feira, 29 de agosto de 2013

falava-se de engenhosos da charlatanice

e eles logo aparecem, tudo é uma mina de ouro. E depois dos seguros para as bicicletas vêm os seguros para os adeptos da mobilidade pedonal.

3 comentários:

Diogo Martins disse...

Eu não sou a favor de um seguro a 100% igual para os ciclistas ao dos automobilistas, mas sempre fui a favor de um seguro de responsabilidade civil para quem usa a bicicleta.

Eu sei que tanto há maus condutores, como há maus ciclistas, por isso acho que, na minha humilde opinião, que de forma a controlar até os maus ciclistas, devem haver regras.

Porque se para alguns isto foi uma vitória para a prática do ciclismo, também pode ser um fechar de olhos. Quantas pessoas não vi eu já em Lisboa a quase serem ultrapassadas por ciclistas nas passadeiras. Quantos ciclistas não foram já atropelados por passarem os sinais vermelhos que deveriam de respeitar. Quem paga as contas referentes a estes prejuízos? O seguro acaba até por ser uma mais valia para o ciclista, pois não o permite só utilizar quando anda de bicicleta na estrada, mas também noutros caminhos e trilhos.

E o problema deste alarido todo, é que nós não vivemos habituados a este tipo de coisas. Há alguns anos atrás, era necessário ter licença e chapa de matrícula na bicicleta. Aliás, mais caricato ainda, ter que ter licença para utilizar um isqueiro. E esta heim?

Falta acima de tudo civismo, tanto dos ciclistas como dos condutores. E acho que até ambos ganharem o mesmo, as regras até deveriam de ser mais duras. Mas não sou eu que mando :P

efemota disse...

Hum, não concordo com o seguro como se fosse um seguro automóvel. Em primeiro lugar porque há ciclistas e ciclistas, há ciclistas que nem se atrevem a ir para o trânsito, uns que andam apenas nos seus passeios de lazer, e depois há as crianças que andam na sua rua a fazer cavalinhos, têm todos de pagar seguro? Um tipo experimenta ir andar de bicicleta por lisboa e tem logo de ter seguro? Acho que não pode ser assim tão simples.

Depois há o facto de o ciclista urbano em lisboa ter de ter uma condução defensiva, caso contrário está lixado, porque mesmo com culpa quem fica espatifado não é o automobilista.

Eu conheço malta que faz da bicicleta o seu meio de transporte principal e a maioria das histórias que ouço é da falta de civismo do condutores. Confesso que também já vi malta a passar vermelhos, mas já vi muitos mais carros a fazê-lo, e também já vi muito mais asneiras na estrada por parte dos carros. E há os peões, que também fazem montes de asneiras, no caso de serem culpados também têm de pagar os danos.

Sinceramente o que me parece mais justo foi o que a mubi andou a dizer, que é o principio da responsabilidade objectiva.

http://mubi.pt/2013/08/29/seguro-obrigatorio-para-ciclistas-porque-e-que-o-carlos-barbosa-esta-errado/

Diogo Martins disse...

O comunicado da MUbi está muito bem elaborado, e até já o tinha lido.

Mas quando tu tens uma lei que neste caso te está integralmente a comparar a um veículo a motor quando circulas numa via pública (porque a lei está mal construída), então desculpa, mas acho que de qualquer maneira se deve haver algum controlo.

Há por lá comentários de pessoas que falam de que pelos menos regras do código da estrada os ciclistas deveriam de conhecer. E eu também acho que sim.

E o problema é de ambos, tanto de ciclistas como de condutores. Aliás, até há ciclistas que concordam com este tipo de responsabilidade (seguro). E quando te falo num Seguro de Responsabilidade Civil, claro que não é comparado a um seguro automóvel.